Dela
Nela há tanta delícia,
que, ela,
fosse minha todo dia,
todo dia ávido eu
faria de'm seu corpo
sem vírgulas
um jogolingüístico-fotografia,
para o qual eu operaria
a máquina digital
dela minha,
sujeito e objeto
da mais concreta
poesia. minha.
(Dela)
8 comentários:
Adorei
Q putaria, vc n tem vergonha?!
Muito lindo!
Um dos seus melhores escritos, na minha opinião!
parabéns!
talvez então
delícia tão desejada
não deva ser provada
para que a ilusão não se desfaça
para que a inspiração permaneça
...frágil verdadeiro
vermelhonuvem
e os poemas-de-silusão, meu caro anônimo? e os quatro dias de folia? e as quarta-feiras-de-cinzas? e todas as outras cores??
Delicie, ainda que "ela" não seja sua todo dia e que a poesia seja a mais abstrata.
Dela provém tanta delicadeza que desconcerta quando penso na tanta delícia que nela há...gostei muito!Bjos da V!
Que lindo, nossa!
Que garoto baudelariano você se mostrou.
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