24 fevereiro, 2007

Dela

Nela há tanta delícia,
que, ela,
fosse minha todo dia,
todo dia ávido eu
faria de'm seu corpo
sem vírgulas
um jogolingüístico-fotografia,
para o qual eu operaria
a máquina digital
dela minha,
sujeito e objeto
da mais concreta
poesia. minha.

(Dela)

8 comentários:

Luluca disse...

Adorei

Anônimo disse...

Q putaria, vc n tem vergonha?!

Anônimo disse...

Muito lindo!
Um dos seus melhores escritos, na minha opinião!
parabéns!

Anônimo disse...

talvez então
delícia tão desejada
não deva ser provada
para que a ilusão não se desfaça
para que a inspiração permaneça

...frágil verdadeiro
vermelhonuvem

Anônimo disse...

e os poemas-de-silusão, meu caro anônimo? e os quatro dias de folia? e as quarta-feiras-de-cinzas? e todas as outras cores??

Unknown disse...

Delicie, ainda que "ela" não seja sua todo dia e que a poesia seja a mais abstrata.

Anônimo disse...

Dela provém tanta delicadeza que desconcerta quando penso na tanta delícia que nela há...gostei muito!Bjos da V!

Anônimo disse...

Que lindo, nossa!
Que garoto baudelariano você se mostrou.