Réplica
I. Presente perfeito
“Não foi o vermelho que expirou.” ?
Como!? Se na ficção da vida
de uma noite de janeiro,
cheio de para-sempres, o mato!
II. Pretérito perfeito
Mais:
aquele vermelho, finado e passageiro,
morreu única e exclusivamente
porque assim o fiz.
Morte de minhas próprias mãos,
numa disparatada e voraz
___________ ...explosão!
___________Toda sonora.
___________Cheia de força.
___________D’uma só vez.
Minutos depois, a calmaria...
Então (re) matei metódico,
com toques e retoques,
cheio de cuidados e esmero,
E de sorrisos na face,
encerrei o vermelho.
III.Futuro do Presente
Como matemático, em voz alta,
provo o trabalho acabado.
E é na garganta que o sinto correto:
de canto é seu fado.
Ao som de canção,
(nova explosão!)
tudo novamente se dá:
um’outra felicidade;
um’outra fabulação.
E assim, em fato – sonoro –
se refaz e desfaz
a vida do m-eu-lírico vermelho.
(em resposta. a mim e ao amigo rafael.)
7 comentários:
Mas quantas bombas!!! Rs..
Adoras demais as apóstrofes :-o
Beijos ;**
Ah... vermelho moribundo...
Gostei da volta as aulas de portugues, pretérito perfeito , futuro do presente...
Muito bom, gostei!!
bjos
bárbara
esse aí aposto que foi inspiração durante os seus estudos pro tal concurso. E inspiração das boas, como sempre, poeta.
Um beijo
seu momento introspectivo pelo jeito te fez bem, mas me dá uma saudade!!
o recadinho acima é meu. é claro.
matastes por medo?
ficções, cara antonia.
para dar mais cor a vida.
Postar um comentário