Ode ao ruído
Na rua,
(Um homem ao outro mais moço: Há três anos? Então você ainda não sabe. Três anos!? Quando tiver uns dez, aí você vai começar a entender.)
eu é que
(A mulher, simples, bêbada e em sorrisos: Sabe quantos anos eu tenho? Quinze! Eu vou ter pra sempre quinze anos de idade! - e mais sorrisos.)
não me fecho
entre parênteses
de ouvidos
(Vitor, amigo essencial e perdido, me dá um grito.),
enquanto tudo
ruído
polui o ar
de música, antimúsica, lira e antilira,
nun i-pod.
Rua é lugar de )orelha( nua.
10 comentários:
)muito bom(
!!achei parecido com orelhas mesmo
)orelha(
)pois parecem orelhas da palavra orelha(
Gostei muito. Compartilho da sua opinião. Ainda mais pq o i-pod não te deixa pensar. Ninguém mais quer pensar. Os tempos entre as coisas, entre os fatos, acontecimentos, antes ocupados naturalmente pelo nada e pelo pensamento, até eles estão perdendo para os barulhos e imagens. Não resta tempo para pensar.
Gostei muito. Compartilho da sua opinião. Ainda mais pq o i-pod não te deixa pensar. Ninguém mais quer pensar. Os tempos entre as coisas, entre os fatos, acontecimentos, antes ocupados naturalmente pelo nada e pelo pensamento, até eles estão perdendo para os barulhos e imagens. Não resta tempo para pensar.
vc me fez sentir mal qdo eu to ouvindo musica na rua.
lembrei do vitor dando um gutural!
entendo... é q às vezes eu ligo o mp3 p ouvir só os pensamentos...a rua às vezes fala demais..rs
bacana....
:-)
como vc.
bjus
Lê, que eu saiba vc nao tem mp3...rs
rs.. qdo comprei o cel me disseram q sim.. acreditei.. :P
é cara. to refletindo bem mais as coisas agora e vejo o quanto isso é importante para nós. Mas tb uso mp3player pra pensar pq o som de fora é muito alto pra isso.
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